DeficiÊncia MANDIBULAR
O paciente em classe II, conhece sua deformidade também como retrognatismo ou micrognatismo mandibular. O indivíduo com este tipo de deformidade dentofacial apresenta falta de crescimento da mandíbula, caracterizada pela “falta de queixo”, o que, quase sempre, deixa o nariz em maior evidência. É comum também a falta de selamento labial (não consegue selar os lábios naturalmente), permanecento com a boca aberta quando distraídos, podendo levar à respiração bucal.
DEFICIÊNCIA MAXILAR
Esse indíviduo apresenta, geralmente, a maxila encurtada no sentido vertical. Isso lhe dá aparência envelhecida ou “cara de bravo”, pois formam-se depressões e sulcos profundos na região ao lado do nariz (região paranasal). O lábio superior encontra-se para trás em relação ao lábio inferior, o que pode dar a falsa impressão de que o queixo é projetado demais. Como esse osso é a base que sustenta o nariz, é comum, ao observar esse indivíduo de perfil, que o nariz seja projetado para baixo, parecendo mais longo.
EXCESSO MANDIBULAR
O paciente em classe III conhece sua deformidade também como prognatismo mandibular, caracterizado por um crescimento exagerado da mandíbula, resultando em aumento e projeção do queixo. O lábio superior encontra-se para trás em relação ao lábio inferior, o que impede o selamento labial (não consegue selar os lábios naturalmente), permanecendo com a boca aberta quando distraídos, podendo levar à respiração bucal. A fala é prejudicada e o impacto estético costuma causar grande sofrimento.
FACE LONGA
A face longa caracteriza-se pelo excesso vertical seja da maxila, da mandíbula ou de ambos. Se o excesso for da maxila, o sorriso gengival estará presente, o lábio superior em repouso não tocará no lábio inferior, o que acarretará em falta de selamento labial causando hipotonia dos lábios, podendo levar à respiração bucal. Se excesso vertical da mandíbula, o prognatismo (link p explicação de prognatismo) mandibular é característico.
FACE CURTA
A face curta caracteriza-se pelo crescimento vertical deficiente da maxila, da mandíbula ou de ambos. Quando esta deficiência está na maxila, há uma falta de exposição dos dentes superiores, pois o lábio superior recobre os dentes, seja em posição de repouso, seja durante o sorriso, o que acaba por dar um expressão de envelhecimento precoce à face, impactando bastante a autoestima.
ATRESIA MAXILAR
O paciente em classe III conhece sua deformidade também como prognatismo mandibular, caracterizado por um crescimento exagerado da mandíbula, resultando em aumento e projeção do queixo. O lábio superior encontra-se para trás em relação ao lábio inferior, o que impede o selamento labial (não consegue selar os lábios naturalmente), permanecendo com a boca aberta quando distraídos, podendo levar à respiração bucal. A fala é prejudicada e o impacto estético costuma causar grande sofrimento.
ASSIMETRIAS
Também conhecidas como laterognatismo, as assimetrias faciais mais comuns são caracterizadas pelo deslocamento do queixo do indivíduo para um dos lados. Isso ocorre por falta ou excesso de crescimento de um dos côndilos mandibulares (a articulação que sentimos na região do ouvido quando abrimos e fechamos a boca). É um crescimento patológico que, por vezes, não cessa mesmo quando o crescimento ósseo já está consolidado. Geralmente ocorre em um dos lados, o que causa a assimetria mandibular, deixando a face "torta", como se um lado da face fosse maior do que o outro.
SORRISO GENGIVAL
Bastante comum em indivíduos de face longa, mas não somente, o sorriso gengival é caracterizado pela exposição excessiva da gengiva quando o indivíduo sorri. Essa alteração facial ocorre pelo crescimento vertical excessivo da face ou pela projeção horizontal do maxilar. Indivíduos com sorriso gengival severo tem sérios problemas ligados a autoimagem e, de consequência, na autoestima.
MORDIDA ABERTA
Trata-se de um tipo de maloclusão na qual os dentes superiores não tocam os dentes inferiores, podendo ocorrer nos dentes da frente, nos dentes do fundo ou só do lado direito ou esquerdo da boca. Pode ocorrer tanto em adultos como em crianças e, geralmente, esta relacionada a hábitos como: chupar dedo (sucção digital), uso de chupetas por tempo prolongado, respiração bucal, interposição da língua (durante a fala ou a deglutição de alimentos), roer unha, entre outros.